Sexta, 05 de Setembro de 2025

Gigantes da Amazônia e a Mudança Climática: Como Podem Ajudar os Cientistas

Árvores gigantes da Amazônia, com potencial para capturar grandes volumes de CO₂, podem ser cruciais na luta contra as mudanças climáticas

05/09/2025 às 10:18
Por: Redação

Árvores gigantes como o angelim-vermelho (Dinizia excelsa), presentes no Norte do Brasil, desempenham um papel significativo na captura de dióxido de carbono, na distribuição de chuvas no país e na preservação da história da Amazônia. No Dia da Amazônia, especialistas enfatizaram a importância de proteger essas espécies, que podem ultrapassar 80 metros de altura.

Em 2019, a presença dessas árvores gigantes na Floresta Amazônica foi cientificamente comprovada. Em 2022, a localização de um angelim-vermelho com 88,5 m de altura, equivalente a um prédio de 30 andares, revelou a maior árvore do Brasil, localizada em Almeirim (PA).

Os estudos apontam que essas árvores conseguem absorver o dobro de carbono em comparação com outras espécies amazônicas, contribuindo significativamente para a regulação do clima. Uma única árvore dessa espécie pode ser capaz de absorver 80% do CO₂ em toda a área estudada.

Apesar de seu potencial para mitigar as mudanças climáticas, essas gigantes da Amazônia podem estar ameaçadas. Localizadas em uma extensa faixa de território, cada uma ocupa uma área com diferentes graus de proteção.

Para garantir a proteção dessas árvores, diversos grupos e instituições estão mobilizando a sociedade civil e pressionando o poder público. Entre as ações resultantes dessa mobilização, destaca-se a criação do Parque Estadual Ambiental das Árvores Gigantes da Amazônia (Pagam), uma unidade de conservação de proteção integral com 560 hectares.

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